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Acústica


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Explicação física do Funcionamento de um Tambor

Execução de um Tambor

Os sons dos instrumentos de percussão, como o tambor, dependem da vibração da película flexível em que se bate. Os tambores podem ser percutidos com baquetas, escovas de arames ou diretamente com as mãos, que exercem ainda o papel de abafadores para alterar o timbre, a altura ou a intensidade do som produzido. Tambores de grande porte como o japonês Taiko, normalmente necessitam de grandes baquetas, enquanto que as baquetas de tambores menores, como um tamborim não passam de pequenas varetas.
A pele do tambor é extremamente esticada nas bases de uma superfície cilíndrica de madeira ou de metal. As vibrações da pele e do corpo do tambor produzem o som. Da mesma forma que nas cordas e nos tubos, as membranas também têm diferentes formas de vibração ou configurações de ondas estacionárias. Em alguns tipos de tambor pode-se alterar a freqüência do som variando-se a tensão da pele. No tímbale, o músico consegue alterar a tensão que a pele é presa ao tambor durante a execução sinfônica.
Como instrumentos de ritmo, os tambores produzem sons que diferem radicalmente dos produzidos por instrumentos mais melodiosos. Um bombo e uma tuba, por exemplo, produzem sons de muito baixa intensidade. Mas a tuba toca uma nota musical definida, ao passo que o som do bombo é mais explosivo do que melódico. A razão é que a nota da tuba é composta de certo número de ondas sonoras, cada qual com um comprimento de onda específico, ao passo que a pele em vibração do bombo e o seu interior cavernoso produzem um enxame desorganizado de ondas. Em vista do tamanho do bombo, suas ondas são quase todas de baixa intensidade, mas incoerentes demais para compor uma nota reconhecível.
Os tambores compreendem a subdivisão mais importante dos instrumentos de percussão. Tais instrumentos podem abranger quase tudo o que produz som quando percutido. Os tambores são utilizados em todos os tipos de música, como instrumentos rítmicos, contribuindo para a marcação do tempo, como nas marchas e na comunicação de comandos militares.

Nos instrumentos de percussão, o que vale para a música é o ritmo, e não a harmonia.